quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO




Politrauma- abcde-assistência em urgência e emergência


1 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO

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1- CONCEITOS:
O trauma (do grego trauma,atos: "ferida") físico é uma lesão ou ferida mais ou menos extensa, produzida por ação violenta, de natureza física ou química, externa ao organismo.
O termo "traumatismo" refere-se às consequências locais e gerais do trauma para a estrutura e o funcionamento do organismo. Em geral usa-se o termo, "traumatismo" como sinônimo de trauma físico.
Politraumatizado é o paciente que tem inúmeros traumas.
O ATLS (Advanced Trauma Life Support, ou Suporte Avançado de Vida no Trauma – SAVT) e o Committee on Trauma sugerem que o trauma deve ser pensado como uma PATOLOGIA, não como um acidente,pois a maioria das lesões por trauma poderiam ser evitadas.
EMERGÊNCIA: ocorrência ou situação perigosa, de aparecimento súbito e imprevisto, necessitando de imediata solução. - NÃO PODE ESPERAR.
URGÊNCIA: ocorrência ou situação perigosa, de aparecimento rápido, mas não necessariamente imprevisto e súbito, necessitando de solução em curto prazo.
2-CINÉTICA DO TRAUMA:
A avaliação do traumatizado começa na cena do acontecimento, antes mesmo da visualização da vítima, observa-se as circunstâncias do acontecimento.
Avalia-se: tipo de trauma, o que causou grau de deformidade do veículo, se caso for arma: calibre, tipo e outros, danos no veículo para ter uma idéia da lesão ocasionada.
3-TRABALHO EM EQUIPE: A equipe que atende o Politraumatizado deve ter dois tipos de lesão em mente:
Facilmente identificáveis ao exame físico: Lesões Potenciais : não obtidas em exame físico, podem passar desapercebidas, mas dependendo dos mecanismos do trauma sofrido pelo paciente, incluindo lesões graves, devemos fazer avaliações do todo. A história do acidente , deve ser levada em conta , assim como a indicações e suspeitas de traumas graves.
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4-MECANISMO DO TRAUMA:
1- TRAUMATISMO CONFUSO: Não deixa marcas visíveis, o tamanho da cavitação se dá pelo tamanho da energia aplicada durante o trauma. Pode passar desapercebida. 2- CAVIDADE PERMANENTE: São causadas pelo impacto e compressão dos tecidos pode ser vista no trauma. Ex: Afundamento do crânio
A diferença deste tipo de lesão vai depender do grau do tamanho da energia transferida. 5- TIPOS DE TRAUMA;
1- CONTUSÕES; 2- LESÕES PERMANENTES; 3- POR EXPLOSÃO.
6-O atendimento ao paciente com múltiplos ferimentos (politraumatizado) conserva a regra mnemônica do ABCDE:
 A - Airway –Via aérea e controle da coluna cervical : Proteção da via aérea contra obstrução (vômito, corpo estranho, desabamento da língua etc.) e controle da coluna cervical (imobilização temporária, que pode ser realizado simplesmente segurando a cabeça do paciente).
 B - Breathing –Respiração e Ventilação : Avaliação da expansibilidade pulmonar, que pode estar prejudicada por hemotórax ou pneumotórax fraturas múltiplas de costelas (tórax instável) etc..
 C - Circulation – Circulação Sangüínea e controle da Hemorragia: Avaliação e (se possível) controle de perda sangüínea por hemorragias, lesões cardíacas e outras causas de baixo débito cardíaco.
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 D - Disability - Déficit Neurológico- Exame neurológico sumário: Avaliar lesões de tecido nervoso (intracraniano prioritariamente). Nessa fase usa-se a 1 Escala de Coma de
Glasgow.
 E - Environment - Ambiente e exposição com controle de hipotermia: Avaliar outras lesões que ainda não foram avaliadas e proteger o paciente contra hipotermia (retirando roupas molhadas, aquecendo,...).
A avaliação das vias aéreas e as condutas que irão garantir a sua permeabilização são prioritárias no trauma.
Causas de obstrução de vias aéreas:
Queda da língua em pacientes inconscientes; - Presença de corpos estranhos, sangue e restos alimentares;
- Fraturas de face;
- Traumas cervicais – ruptura da laringe e traquéia.
A maneira mais fácil de diagnosticar problema com a perfusão das vias aéreas é por meio da resposta verbal da vítima, pois se a mesma respondendo evidencia-se a permeabilidade das vias. Sinais como agitação, cianose ou respiração ruidosa podem significar obstrução das vias aéreas.
Outra questão importante neste item refere-se à colocação do colar cervical na vítima, pois o Politraumatizado até esclareça o contrário é portador de lesões de coluna cervical.
A primeira etapa do atendimento inicial, em geral vai garantir ao paciente a permeabilidade de suas vias aéreas, mas isto não significa que este esteja com ventilação adequada. Sendo assim torna-se fundamental a avaliação das condições ventilatórias do paciente. A ventilação pode estar prejudicada tanto por obstrução das vias aéreas, como por alterações da mecânica ventilatória ou por depressão do sistema nervoso central.
1 A escala de coma de Glasgow (ECG) é uma escala neurológica com é método confiável e cujo objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa, para avaliação inicial e contínua após um traumatismo craniano. Seu valor indica eventuais sequelas.
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Formas de diagnosticar problemas de ventilação:
- Observe as incursões torácicas procurando movimentos simétricos de inspiração e expiração. A assimetria irá sugerir fraturas ou tórax flácido;
- Ausculte ambos os hemitórax. Murmúrio vesicular diminuído ou ausente deve alertar para a possibilidade de existir lesão torácica;
- Frequência respiratória elevada pode indicar dispneia;
- Oxímetro de pulso pode ser um bom aliado apesar de não garantir que a ventilação seja adequada.
Após o diagnóstico de problemas ventilatórios no paciente medidas corretivas devem ser imediatamente tomadas.
A hipovolemia com consequente choque hemorrágico é a pagina causa de morte nas primeiras horas após o trauma. Hipotensão arterial em vítimas de trauma deve ser sempre considerada como consequência de hipovolemia.
Determinados pontos chaves são de fundamental importância na avaliação inicial e na determinação da hipovolemia:
 - Nível de consciência;  - Coloração da pele;,
 - Frequência e amplitude de pulso;
 - Perfusão periférica – enchimento capilar menor que 2 segundos é sinal de hipovolêmica;
 - Pressão arterial;
 - Pressão de pulso;
 - Sudorese.
Outro fator importante no diagnóstico do choque hipovolêmico é a determinação do ponto de sangramento. Após a localização da hemorragia medidas de contenção devem ser imediatamente tomadas, para evitar lesões irreversíveis no paciente é até causar seu óbito.
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Uma rápida avaliação do estado neurológico deve servir para verificar o nível de consciência e a reatividade pupilar do traumatizado. O rebaixamento do nível de consciência é indicativo de níveis baixos de oxigenação por parte da vítima,além da lesão direta do encéfalo ou uso de drogas e/ou álcool.
Avaliação inicial usa-se o método AVDI:
A – Alerta;
V – Resposta ao estímulo verbal;
D – Responde ao estímulo doloroso; I – Irresponsivo aos estímulos.
Inconsciência, resposta motora lateralizada, alteração da função pupilar, estão, relacionadas ao aumento da pressão intracraniana e implicam na necessidade de canulação da via aérea e hiperventilação.
O exame neurológico mais detalhado do paciente deve ser realizado posteriormente e o mesmo deve ser classificado de acordo com a Escala de Coma de Glasgow que irá melhor definir qual o estado neurológico do paciente.
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O paciente traumatizado deve ser completamente despido a fim de facilitar o exame completo e a determinar lesões que irão comprometer a sua vida.
Com o intuito de se evitar movimentos e eventual mobilização de fraturas ou luxações, as vestes devem ser cortadas antes da remoção.
A proteção do paciente contra hipotermia é de suma importância, pois cerca de 43% dos pacientes terão este tipo de alteração na fase de atendimento inicial. A hipotermia exerce efeitos prejudiciais sobre o organismo do traumatizado, portanto, este deve ser protegido contra o frio com cobertores aquecidos e infusão de líquidos também na mesma temperatura.
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Escala de Glasgow: A escala é composta de três testes: respostas de abertura ocular, fala e capacidade motora. Os três valores separadamente, assim como sua soma, são considerados.
Ocular Não abre os olhos
Abre os olhos em resposta a estímulo de dor
Abre os olhos em resposta a um chamado
Abre os olhos espontaneamente N/A N/A
Verbal Emudecido Emite sons incompreensíveis
Pronuncia palavras desconexas
Confuso, desorientado
Orientado, conversa normalmente
Motor Não se movimenta
Extensão a estímulos dolorosos (descerebração)
Flexão anormal a estímulos dolorosos (decorticação)
Flexão inespecífica/ Reflexo de retirada a estímulos dolorosos
Localiza estímulos dolorosos
Obedece a comandos
Interpretação Pontuação total: de 3 a 15
3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo)
4 = Coma profundo;
7 = Coma intermediário;
1 = Coma superficial;
15 = Normalidade. Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005)
3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata)
Escala pediátrica
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Melhor resposta motora:
Nenhuma resposta.
Extensão(descerebração).
Flexão(decorticação).
Se afasta da dor.
Localiza a dor.
Obedece aos comandos.
Melhor resposta verbal:
Nenhuma resposta.
Inquieto, inconsolável.
Gemente.
Choro consolável, interação adequada.
Sorri, orientado pelo som acompanhando objetos, ocorre interação.
Ocular:
Nenhuma.
Com a dor. (ex. leve beliscão)
Com a fala.
Espontâneo.
7- Sistema de Classificação de Risco direcionado ao Adulto
Usa-se para classificar os usuários com 12 anos completos ou mais.
A Classificação de Risco é categorizada em quatro níveis e identificada com uma respectiva cor. Cada nível / cor engloba um determinado grupo de sinais e/ou sintomas.
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Nível 1 – Vermelho
A cor vermelha é representada pelos usuários que necessitam de atendimento de
Emergência.
Estes serão encaminhados rapidamente à sala de emergência ou observação para atendimento médico IMEDIATO.
Sinais e Sintomas dos pacientes de risco categorizados com a cor vermelha:
1. - Parada cardíaca e/ou parada respiratória; 2. - Traumas graves (fratura exposta, Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) grave, atropelamentos, etc); 3. - Queimaduras extensas e profundas; 4. - Inconsciência; 5. - Lesão por frio intenso (hipotermia); 6. - Insuficiência respiratória (incapacidade de falar, cianose ou confusão); 7. - Sinais vitais ausentes ou instáveis; 8. - Hemorragia ativa e intensa; 9. - Ferimento com hemorragia intensa e ativa (mordeduras, FCC, etc); 10. - Crise convulsiva.
Nível 2 – Amarelo
Os usuários classificados na cor amarela deverão receber atendimento médico no máximo em 15 minutos, pois apresentam riscos de agravo à saúde , caso não recebam um atendimento rápido.
Sinais e Sintomas categorizados com a cor amarela
1. TCE moderado com dor intensa 2. Ferimento corto contuso (FCC) que necessite de sutura; 3. Mordedura profunda com hemorragia ativa; 4. - Cólica renal (dor em região dos flancos, abdominal e/ou inguinal) associado com náusea, sudorese; 5. - Alteração do estado mental há menos de 12 horas; 6. - Abstinência de drogas grave: delirium, alucinações, agitações; 7. - Trauma moderado (fraturas, luxações, entorses);
1 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
8. - Dor ocular por exposição química ou corpos estranhos (soldas, ácidos, etc); 9. - Dor torácica aguda associada com alteração de sinais vitais, irradiações, sudorese e/ou náusea; 10. - Dor aguda não severa, com história de IAM (Infarto Agudo do Miocárdio),angina ou embolia pulmonar, não importando a característica da dor, e associada com náusea e/ou sudorese; 1. - Enterorragias, melena ou hematêmese em grande quantidade; 12. - Overdose; 13. - Dor visceral, ou dor súbita associada com outros sintomas (náuseas, irradiação, sudorese, hipertensão, etc.); 14. - Insuficiência respiratória / dispnéia com início recente, apresentando uso de musculatura acessória; 15. - Hemoptise ativa; 16. - Intoxicação exógena; 17. - Gestantes com dor em baixo ventre; 18. - Psicose aguda / agitação, suicidas; 19. - Dor de cabeça repentina associada com alteração do estado mental, náusea e/ou vômito; 20. - Diarréia/vômito com mais de 10 episódios por dia ou com sinais de desidratação; 21. Temperatura axilar igual ou maior que 40º C sintomática; 2. - Pressão Arterial (PA) maior 170 x 100 mmhg, independente da queixa do usuário 23. Usuário sintomático com PA 150x100 mmhg ou maior; 24. - Hipotensão com PA 80mmhg x 40mmhg ou menor; 25. - Glicemia capilar maior que 280mg/dl ou menor que 60mg/dl; 26. - Agressão física / violência doméstica 27. - Distúrbio pós-convulsivo- Pacientes transplantados ou em diálise independente da queixa; 28. - Pacientes em quimioterapia independente da queixa;
Nível 3 – Verde
O nível 3 ou classificação verde são usuários com queixas recentes / agudas – que não ultrapassam há um mês – não apresentam alterações significantes de sinais vitais e sem risco de agravo a saúde. Estes devem ser atendidos em até 2 horas.
Sinais e Sintomas categorizados com a cor verde 1. - Pequenas lesões; 2. - Traumas leves (entorse e contusões leves); 3. - Dor abdominal;
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4. - Dor de cabeça / vertigem sem alteração de sinais; 5. - Dor de ouvido; 6. - Hiperemia / irritação ocular; 7. - Dor torácica sem história de problemas cardíacos e sem sintomas, dor que piora na inspiração profunda, na tosse e no movimento; 8. - Dor em região dorsal; 9. - Queixas relacionadas ao sistema urinário (dor, anúria, disúria, etc); 10. - Sintomas das vias aéreas superiores: congestão de vias aéreas, tosse, febre, garganta inflamada, gripe, etc; 1. - Cólica menstrual; 12. - Vômito e/ou diarréia sem sinais de desidratação com menos de 10 episódios por dia; 13. - Prurido e hiperemia cutânea; 14. - Dores crônicas com piora recente; 15. - Constipação; 16. - Mordedura profunda, sem hemorragia;
Nível 4 – Azul São os casos não urgentes, as queixas crônicas ou pertinentes à resolução em UBS ou ESF, que aguardariam a marcação de consulta médica ou consulta de enfermagem. Estes usuários devem receber maior atenção e orientação, considerando problemas sócio-culturais. Quando necessário, o enfermeiro deverá: realizar por escrito algumas orientações sobre como o usuário deve proceder e qual serviço procurar. Todos os usuários classificados no nível 4 / azul deverão receber orientações e esclarecimentos para fortalecer a este usuário não será excluído do atendimento médico na unidade, o mesmo poderá aguardar e será atendido em no máximo 3 horas, sendo que o tempo de espera pode variar de acordo com a demanda do dia. Casos categorizados na cor azul: -
1. Problemas / queixas crônicas há mais de 30 dias; 2. - Encaminhamentos / contra-referência para UBS / ESF; 3. - Intervenções de enfermagem (limpeza, imunização, curativo, orientações, etc); 4. - Suspeita de gravidez; 5. - Solicitação de exames; 6. - Troca de receitas; 7. - Mordedura leve ou arranhadura.
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8-Avaliação de classificação de risco Pediátrico: Nível – Vermelho - Parada cardíaca e/ou parada respiratória;
- Traumas graves (fratura exposta, TCE, atropelamentos, etc);
- Queimaduras extensas e profundas;
- Inconsciência /desmaios;
- Lesão por frio intenso (hipotermia);
- Sinais vitais ausentes ou instáveis;
- Insuficiência respiratória (incapacidade de falar, cianose, confusão);
- Hemorragia intensa e ativa;
- Crise convulsiva;
- Intoxicação exógena (ingestão de produtos químicos, drogas, etc);
- Ferimentos com hemorragia ativa e intensa (FCC, mordeduras, etc). Nível 2 – Amarelo
- Temperatura axilar igual ou maior que 37,8oC;
- Diarréia e vômito associado com desidratação;
- Ingestão de corpo estranho;
- Corpo estranho nariz e/ou ouvido;
- Varicela;
- Traumas moderados (Queda, TCE, mordeduras, etc);
- Queimaduras moderadas;
- Dispnéia / taquipnéia, com uso de musculatura acessória;
- Broncoaspiração;
14 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
- Glicemia capilar maior que 200mg/dl ou menor que 60mg/dl; - Sinais Vitais instáveis;
- FCC sem hemorragia intensa;
- Episódio de desmaio nas últimas 6 horas;
- Agressão física / violência doméstica
- Crianças com até 6 meses de idade; Nível 3 – Verde
- Irritação ou hiperemia ocular;
- Prurido ou hiperemia cutânea;
- Dor de ouvido;
- Sintomas das vias aéreas superiores: congestão de vias aéreas, tosse, febre, garganta inflamada, gripe, etc; - Escabiose;
- Constipação;
- Torção;
- Queixas relacionadas ao sistema urinário;
- Dor de cabeça;
- Hipoatividade sem alterações de sinais vitais;
- Retornos de exames laboratoriais Nível 4 – Azul
- Assadura;
- Problemas / queixas crônicas há mais de 30 dias;
- Encaminhamentos / referência para UBS;
- Intervenções de enfermagem (limpeza, imunização, curativo, orientações, etc);
- Solicitação de exames;
- Troca de receitas;
- Mordedura leve e arranhaduras;
- Pediculose;
- Inapetência;
9- EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA:
Baseado na freqüência e distribuição do Trauma em uma Comunidade.
A palavra TRAUMA vem do grego TRAUMA-TRAUMATOS=FERIDA.
A palavra Trauma em medicina possui muitas significações, todas elas ligadas a acontecimentos não previstos e indesejáveis, que de forma muito ou pouco violenta, atingem indivíduos neles envolvidos produzindo-lhes alguma forma de lesão, dano, ferida e/ou alteração. A palavra Traumatismo quer dizer lesão provocada por um contato violento,
15 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO seja ele acidental ou infligido, com um objeto físico. Traumatologia é o ramo da medicina que trata dos traumatismos. Traumatopatia é qualquer condição patológica que resulta de violência ou de ferimento. Traumatofilia é a ânsia inconsciente ou tendência a sofrer (masoquismo). Traumatopira é a febre de origem traumática.
10-RESGATE VEICULAR:
10.1- Considerações Iniciais:
O trinômio que influencia diretamente o desenvolver das operações de Salvamento:
Vítima – Socorrista – Público
Resgate Veicular – atividade usada com fins de localizar, acessar, estabilizar e para transportar vítimas com segurança, que encontram-se presa nas ferragens de um veículo onde sofreu acidente. Extração – é a retirada da vítima desencarcerada do interior do veículo. Depois de retirada a vítima das ferragens, procede-se as técnicas de Resgate (APH), utilizandose todas as imobilizações adequadas. Esse procedimento é realizado de acordo com a gravidade da vítima ou situação de risco do local, podendo ser usada uma Extração Rápida. Desencarceramento - é retirar as ferragens da vítima. Transportar – Encaminhar ao hospital ou atendimento de Urgência.
Transporte de Acidentados
O transporte de acidentados é de fundamental importância para uma prestação de primeiros socorros de qualidade. Um transporte mal feito, sem técnica adequada, sem conhecimentos pode gerar danos muitas vezes irreversíveis à integridade física do acidentado.
Existem várias formas de transporte um acidentado. Cada uma deverá ser feita dentro de técnicas que devem ser compatíveis com o tipo de situação em que o acidentado se encontra e as circunstâncias comuns do acidente. Cada técnica de transporte requer habilidade e maneira correta de sua execução.
Em geral é necessário a assistência de outras pessoas, orientadas por quem estiver prestando os primeiros socorros.
De uma maneira abrangente, o transporte bem efetivado deve adotar princípios de segurança visando: a proteção da integridade do acidentado;
16 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
conhecimento das técnicas para o transporte do acidentado consciente, do que não pode deambular; transporte do acidentado inconsciente; cuidados com o tipo de lesão que o acidentado apresenta e técnicas e materiais para cada tipo de transporte.
Em muitos tipos de transporte incluiremos o auxílio de um, dois ou mais voluntários. Para estes casos a técnica apropriada também modifica de acordo com o número de pessoas que realizam o transporte. O transporte de vítimas é contexto que suscita polêmicas. Devemos sempre obter troca de informações entre pessoas que tenham experiências, com a finalidade de transformá-las em exemplos úteis. Pois é um assunto de proficiência que depende quase que exclusivamente de prática e habilidade física.
Regras e observações genéricas e teóricas devem ser estudadas, para que todos tenham noção independentemente de suas habilidades físicas para realizar o transporte de um acidentado. Resgate: A existência da atividade de primeiros socorros coloca de maneira implícita o atendimento do acidentado no próprio local da ocorrência de uma emergência, acidente ou problema clínico. Muitas vezes, dadas às proporções e circunstâncias em que acontecem outros eventos, há perigo para quem está socorrendo e para as vítimas. Se um acidentado, por exemplo, está se afogando, ou exposto a descargas elétricas, gases e outras substâncias tóxicas, inflamáveis ou explosivas e corrosivas, o primeiro cuidado a ser tomado é o resgate da vítima. O socorrista ou quem socorre deverá ser capaz de identificar a quantidade e a qualidade dos riscos que se oferece em cada situação e saber como resolver o problema, impedindo de expor-se inutilmente. Nos casos de resgate de vítimas de acidentes, após efetuado o resgate é que podemos adotar a iniciativa de prestar os primeiros socorros. O uso de uma, duas, três ou mais pessoas para o transporte de um acidentado depende totalmente das circunstâncias de local, tipo de acidente, voluntários disponíveis e gravidade da lesão.
Na remoção de um acidentado, os seguintes procedimentos devem ter sido observados: ·Restauração ou manutenção das funções respiratória e circulatória
·Verificação de existência e gravidade de lesões
·Controle de hemorragia
·Prevenção e controle de estado de choque
·Imobilização dos pontos de fratura, luxação ou entorse Transporte de Acidentados: As técnicas e orientações contidas aqui são as
mesmas desenvolvidas, acatadas e recomendadas internacionalmente pela Liga de Sociedade da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, segundo
17 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
Cruz Vermelha Brasileira, Caderno nº 2, capítulo 10, 1973Os métodos que
estabelecido no Curso de Formação de Monitores de Primeiros Socorros, na empregam um a duas pessoas socorrendo são ideais para transportar um acidentado que esteja inconsciente devido a afogamento, asfixia e envenenamento. Este método, porém, não é recomendável para o transporte de um ferido com suspeita de fratura ou outras lesões mais graves. Para estes casos, sempre que possível, deve-se usar três ou mais pessoas.
Com o objetivo de não lhes complicar o estado de saúde com o agravamento das lesões existentes. Antes de iniciar qualquer atividade de remoção e transporte de acidentados, devemos: 1. Assegurar-se da manutenção da respiração e dos batimentos cardíacos; hemorragias deverão ser controladas e todas as lesões traumatoortopédicas deverão ser imobilizadas. 2. O estado de choque deve ser prevenido. O acidentado de fratura da coluna cervical só pode ser transportado, sem orientação médica ou de pessoal especializado, nos casos de extrema urgência ou iminência de perigo para o acidentado e para quem estiver socorrendo-o. 3. Enquanto se prepara o transporte de um acidentado, acalmá-lo, principalmente demonstrando tranqüilidade, com o controle da situação. 4. É necessário estar sereno para que o acidentado possa controlar suas próprias sensações de temor ou pânico. 5. É recomendável o transporte de pessoas nos seguintes casos:
 Vítima inconsciente.
 Estado de choque instalado.
 Grande queimado.
 Hemorragia abundante.
 Envenenado, mesmo consciente.
 Picado por animal peçonhento.
 Acidentado com fratura de membros inferiores, bacia ou coluna vertebral.
 Acidentados com luxação ou entorse nas articulações dos membros inferiores.
Transporte de acidentados em veículos:
Para o transporte de acidentados em veículos, certos cuidados devem ser observados:
 O corpo e a cabeça do acidentado deverão estar seguros, firmes, em lugar acolchoado ou forrado.
18 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
 O condutor do veículo precisará ser orientado para impedir freadas bruscas e manobras que provoquem balanços exagerados.
 Qualquer excesso de velocidade deverá ser evitado, especialmente por causa do nervosismo ou pressa em salvar o acidentado. O excesso de velocidade, ao contrário, poderá fazer novas vítimas. Se for possível, deve ser usual o cinto de segurança.
Para o transporte, cuidar para que se use veículo grande e espaçoso, a ser dirigido por motorista habilitado. Além disto:
 ·Acompanhar e assistir o acidentado durante o transporte, examinando e mantendo as funções respiratórias e circulatórias, monitorizando o estado de consciência e pulso, sempre que for necessário e solicitado , ou na ausência de pessoal de saúde especializado para desempenhar estas ações.
 ·Orientar o motorista para evitar freadas súbitas e manobras que provoquem balanços.
 Assegurar o conforto e segurança do acidentado dentro do veículo transportador.
 Sempre que possível anotar e registrar, de preferência em papel, todos os sinais e sintomas ressaltados e a assistência que foi prestada. Estas informações devem acompanhar o acidentado, mesmo na ausência de quem o socorreu, e podem vir a ser de ampla utilidade no atendimento futuro.
1- Atendimentos de urgência e emergência frente aos distúrbios cardiovasculares:
o SISTEMA CARDIOVASCULAR: o PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA o ESTRATÉGIA DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA DO PACIENTE COM: o ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO o ASSISTOLIA o BRADIARRITMIA o TAQUICARDIA VENTRICULAR o DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO o EDEMA AGUDO DE PULMÃO o CRISE HIPERTENSIVA
19 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
20 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
21 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
2 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
23 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
24 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO o DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO - IAM
O Infarto do Miocárdio faz parte de um grupo de doenças denominado de Doenças
Isquêmicas do Coração. O infarto é a destruição da musculatura miocárdica, devido á deficiência de fluxo sangüíneo para uma região do músculo cardíaco, com isso as células sofrem necrose por falta de nutrição sanguínea. Em geral a interrupção do fluxo coronário quase sempre é devido ao estreitamento repentino de uma artéria coronária pelo ateroma (aterosclerose), ou pela obstrução total de uma coronária por êmbolo ou trombo (coágulo sangüíneo). O sintoma mais comum é a dor torácica persistente, de início súbito, de intensidade variável, locada sobre a região inferior do esterno e abdome superior. A dor pode agravar continuamente, até se tornar quase intolerável, podendo aparecer mesmo quando a pessoa está acordando ou fazendo pouco esforço. Pode irradiar-se para o ombro e braços, de regra sempre para o lado esquerdo. Determinadas situações irradia-se para a mandíbula e pescoço.
É uma dor violenta, constritiva, de duração prolongada (mais de 30 minutos a algumas horas de duração), não é aliviada pelo repouso, ou pela nitroglicerina. Pode ocorrer um aumento da freqüência respiratória, palidez, sudorese profusa, fria e pegajosa, tonteira e confusão mental. Pode haver, por um reflexo vagal, náuseas e vômitos.
ATENDIMENTO NO IAM: Determinadas vezes, a dor que provém a um ataque cardíaco pode ser confundida, por exemplo, com a dor epigástrica (de uma indigestão). É necessário estar atento para este tipo de situação.
A vítima não deve ser muito movimentada. O movimento ativa as emoções e faz com que o coração seja mais solicitado. · Observar com precisão os sinais vitais.
· Manter a pessoa deitada, em repouso absoluto na posição mais confortável, em ambiente calmo e ventilado.
· Obter um breve relato da vítima ou de testemunhas sobre detalhes dos acontecimentos. · Tranquilizar a vítima, procurando inspirar-lhe confiança e segurança.
· Afrouxar as roupas.
· Evitar a ingestão de líquidos ou alimentos.
· No caso de parada cardíaca proceder às técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória.
· Observar se a vítima traz nos bolsos remédios de urgência. Aplicar os medicamentos segundo as bulas, desde que a vítima esteja consciente. Vasodilatadores coronarianos, comprimidos sublinguais.
25 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO
A confirmação da suspeita de quadro clínico de um infarto agudo do miocárdio só ocorre com a utilização de exames complementares, tipo eletrocardiograma (ECG) e exames sangüíneos (transaminase, etc), que deverão ser realizados no local do atendimento especializado.
26 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO o EDEMA AGUDO DE PULMÃO:
D e f i n i ç ã o É o acúmulo atípico de líquido nos tecidos dos pulmões. É uma das emergências clínicas de maior importância e seriedade.
S i n t o m a s · Alteração nos movimentos respiratórios - os movimentos são bastante exagerados
· Encurtamento da respiração (dispneia), que normalmente agrava com as atividades ou quando a pessoa deita-se com a cabeceira baixa. O doente assume a posição sentada. · Dificuldade em respirar - aumento na intensidade da respiração (taquipnéia)
· Respiração estertorosa; pode-se escutar o borbulhar do ar no pulmão
· Eventualmente - batimento das asas do nariz
· A pele e mucosas se tornam frias, acinzentadas, às vezes, pálidas e cianóticas (azuladas), com sudorese fria · Ansiedade e agitação
· Aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia)
· Aumento da temperatura corporal (hipertermia) nos casos de anafilaxia aguda
· Mucosa nasal vermelho-brilhante
· Tosse no começo, não é produtiva, ou seja, não ocorre expectoração, passa a ser acompanhada depois de expectoração espessa e espumosa, eventualmente sanguinolenta · Outros sintomas específicos da causa do edema pulmonar podem ocorrer.
ASSISTÊNCIA: Transferência para um serviço de urgência ou emergência de um hospital. O movimento não deve ser demasiado e intenso, pois ativa as emoções e faz com que o coração seja mais solicitado. · Observar com precisão os sinais vitais.
· Manter a pessoa na posição mais confortável, em ambiente calmo e ventilado.
· Obter um breve relato da vítima ou de testemunhas sobre detalhes dos acontecimentos. · Aplicação de torniquetes alternados, a cada 15 minutos, de pernas e braços pode ser feita enquanto se aguarda o atendimento especializado. · Tranqüilizar a vítima, procurando inspirar-lhe confiança e segurança.
· Afrouxar as roupas.
· Evitar a ingestão de líquidos ou alimentos.
· Se possível, dar oxigênio por máscara à vítima.
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· No caso de parada cardíaca aplicar as técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória.
CRISE HIPERTENSIVA: Mesmo com os conhecimentos atuais sobre a fisiopatologia e o tratamento da doença hipertensiva, sua evolução é eventualmente assinalada por episódio de elevação súbita e acentuada da pressão arterial (hipertensão), concebendo uma séria e grave ameaça à vida.
A elevação rápida e excessiva da pressão arterial pode evidenciar- se pela seguinte patologia:
· 2 Encefalopatia.
· Cefaléia intensa, geralmente posterior e na nuca.
· Falta de ar.(dispneia)
· Sensação dos batimentos cardíacos (palpitação).
· Ansiedade, nervosismo.
· Perturbações neurológicas, tontura e instabilidade. Zumbido.
· Escotomas cintilantes (visão de pequenos objetos brilhantes).
· Náusea e vômito podem estar presentes. Pessoas previamente hipertensas apresentam, na crise, níveis de pressão diastólica (ou mínima) de 140 ou 150 m Hg ou mais. Determinados casos, o aumento repentino tem mais importância do que a elevação da pressão diastólica, aparecendo alguns sintomas com cifras mais baixas, em torno de 100 ou 110 m Hg.
2 A encefalopatia é uma síndrome clínica de etiologia desconhecida. Ela é causada pela resposta anormal da auto-regulação circulatória cerebral, em decorrência de elevação súbita ou acentuada da pressão arterial.
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12- Assistência de enfermagem em emergência e urgência a pacientes adultos e pediátricos com problemas respiratórios:
o SISTEMA RESPIRATÓRIO o ANAFILAXIA o URTICÁRIA E ANGIOEDEMA o ASMA o ANGINA o OTALGIAS o SINUSITE o SURDEZ SÚBITA o TRAUMA EM OTORRINOLARINGOLOGIA o CORPO ESTRANHO o ROLHA CERUMINOSA o EPISTAXE o LABIRINTITE AGUDA o PNEUMONIAS o PNEUMONIAS I E I o PNEUMONIA COMUNITÁRIA EM CRIANÇAS MAIORES DE 2 MESES PNEUMONIA HOSPITALAR o EMBOLIA PULMONAR
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Refere-se a uma reação sistêmica potencialmente fatal, relacionada a reações de hipersensibilidade imediata mediadas por imunoglobulinas da classe IgE que ocorrem após exposição a um antígeno ao qual o indivíduo foi previamente sensibilizado.
A Anafilaxia deve ser encarada como uma emergência médica quer demanda detecção e tratamento imediatos. O atendimento ao paciente deve corresponder aos protocolos de ressuscitação cardiopulmonar (ABCDE), avaliando-se a permeabilidade das vias aéreas, os parâmetros cardiovasculares e o nível de consciência. ATENDIMENTO:
o Pode-se aplicar um torniquete na extremidade-fonte do antígeno, adiando sua distribuição sistêmica. O torniquete deve ser aliviado a cada 5 minutos e não deve ser mantido por um período total superior a 30 minutos; o Os Anti-histamínicos são considerados uma terapia adjuvante à Epinefrina, estudos revelam que o atraso na Epinefrina pode ocasionar a morte do paciente; o Os corticóides não tem um efeito imediato, porém devem ser administrados precocemente para evitar reações anafiláticas tardias; o Broncodilatadores e oxigenação s/n. o Superada a crise anafilática, o paciente deve ser autorizado a alta com prescrição de antihistamínicos e corticóides por mais 2-3 dias, e fazer referência a uma avaliação imunológica especializada, com a finalidade de realizar um tratamento de dessensibilização.
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URTICÁRIA E ANGIOEDEMA: Vergões vermelhos e elevados, de tamanhos variados, na superfície da pele, acompanhados frequentemente por prurido e associados a uma reação alérgica e liberação de histamina ou outras anormalidades no sistema do imunológico. A urticária e o angioedema geralmente coexistem, não apresentando diferença quanto a etiologia, patogenia e tratamento.
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ASMA: Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que se manifesta clinicamente por episódios recorrentes de dispnéia, sibilância, constrição torácica e tosse. É distinguida por hiper-responsividade brônquica e obstrução variável do fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com o tratamento. ATENDIMENTO:
o O diagnóstico da crise de asma aguda na sala de emergência se constitui em um processo clínico rápido e fácil. O paciente apresenta-se com algum grau de dispnéia, desconforto torácico e sibilância, às vezes acompanhados de tosse e expectoração. o A avaliação da gravidade da crise asmática visa coligar o paciente de maior risco que requer monitorização e terapêutica mais agressiva a fim de evitar a insuficiência respiratória e morte. A história pregressa que aproximam o paciente com uma doença com grau de maior risco incluem: • intubação e ventilação mecânica prévias,
• acidose respiratória sem precisão de intubação,
• duas ou mais hospitalizações por asma no último ano,
• hospitalização no derradeiro mês, terapêutica com corticóide no último ano, • cessação da corticoterapia, • tratamento médico inadequado,
• má aderência ao tratamento e problemas psicológicos ou psicossociais.
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Recomendações Importantes:
Utilizar O2 a 3 l/min sob cateter nasal, quando Sat.= 95%
Dar preferência ao uso do 2 agonista por via inalatória. O efeito por nebulização a jato é o mesmo que obtido por aerossol dosimetrado com espaçador, mesmo em casos de crise muito grave e pode resultar em reversãomais rápida da obstrução.
Brometo de Ipratrópio associar na nebulização ao 2 agonista, quando crise grave Corticóide oral ou parenteral tem efeito equivalente, portanto dar preferência à via oral. Prescrever a via parenteral a pacientes incapazes de deglutir. Os corticóides sistêmicos devem ser utilizados precocemente na emergência. Não sedar. Aminofilina: Não tem indicação como tratamento inicial. Em pacientes muito graves, hospitalizados, poderá ser considerada como tratamento adjuvante.
Uso de corticóide em casa, por 5 a 10 dias, em pacientes com história de: - Asma corticóide-dependente.
- Duração da crise > 6 horas.
- Crises severas anteriores.
- Insuficiência respiratória durante crise anterior ou nesta crise. Internações anteriores.
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- Ausência de resposta à Adrenalina ou a nebulizações. - .
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Erros mais comuns em emergências;
Uso de mucolíticos ou fluidificantes VO ou inalados. Uso de dexametasona via inalatória. Nebulização com álcool ou vodka ou água destilada. Tapotagem. Percepção inadequada da gravidade da crise por parte do paciente e/ou médico. História e exames físicos inadequados Hiperhidratação. Falta de reposição de potássio. Uso de aminofilina como tratamento central. Demora ou não indicação de corticosteróides. Antibióticos de rotina. Uso de sedativos. Falta de suplementação de oxigênio. Alta precoce do pronto-socorro ou hospital. Falta de intensificação no tratamento após a alta. Não informar ao paciente ou responsável sobre o diagnóstico adequado da Crise de Asma usando termos como Bronquite ou Chiado no peito; Falta de medidas funcionais para avaliação da gravidade e da resposta ao tratamento; Uso incorreto de medicações Entregar a receita sem o total entendimento do uso da medicação; Não fazer a Classificação da Gravidade da Asma e encaminhamento inadequado aos Centros de Referência do Programa de Asma.
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Anginas: Os sintomas das anginas dão início por ser dores de garganta fortes, dificuldade em engolir, febre, muitas vezes ultrapassando os 38,5°C.
No caso da angina vermelha, as amígdalas estão vermelho-escuras e há um síndrome gripal. No caso da angina branca, aparecem pontos brancos sobre as amígdalas, sem tosse nem rinite, mas em geral com gânglios dolorosos.
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OTALGIA; Otalgia: é uma dor no ouvido, sendo que a dor é originada na orelha (externa, média ou interna) ou secundária, quando a etiologia não está na orelha.
 Para o controle da dor devem-se utilizar analgésicos por via oral (acetaminofeno, dipirona) e compressas aquecidas (pelo ferro de passar roupa ou água úmida aquecida) ou bolsa térmica envolta num pano.
 Dores associadas com mudanças bruscas de altitude podem ser aliviadas deglutindo-se saliva, mascando-se chicletes e/ou outros alimentos.
 Pacientes com suspeita de distúrbio da articulação temporomandibular devem evitar uso de chicletes ou alimentos de consistência endurecida nos momentos de dor.
 O uso de medicações tópicas auriculares (sulfacetamina sódica, lidocaína, tetracaína, clorfenesina, tirotricina) deve ser restrito a casos de dor intensa, pois podem futuramente atrapalhar o exame otológico e provocar lesões auriculares.
 Anti-histamínicos e descongestionantes podem ser utilizados nos casos de obstrução da tuba auditiva associada a quadros alérgicos ou infecciosos.  Instituir o tratamento da causa de base da otalgia.
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Sinusite é uma inflamação dos seios paranasais geralmente associadas a um processo infeccioso.
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Epistaxe : ou epistaxis ou hemorragia nasal é o nome dado a qualquer perda de sangue pelo nariz, geralmente pelas narinas.
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Surdez súbita: é uma perda auditiva grave que geralmente afeta um dos ouvidos e ocorre em poucas horas embora a maioria dos pacientes recuperem totalmente ou parcialmente a audição dentro de 10 a 14 dias.
48 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO o E M B O L I A
e m b o l i a p u l m o n
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o é uma condição grave, que pode causar: o * Dano constante ao pulmão devido à carência de fluxo sangüíneo no tecido pulmonar. o * Baixos níveis de oxigênio no sangue. o * Danos a outros órgãos do corpo por anóxia;. o * Se o coágulo for muito grande, ou se houver múltiplos coágulos, embolia pulmonar pode causar o óbito.
50 POLITRUMATISMO-ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO o A terapia pode incluir medicamentos para afinar o sangue e reduzir sua propensão a coagular. Se os sintomas ameaçaram a vida, o médico pode dar ao paciente drogas a fim de o coágulo mais rapidamente. o Determinadas ocasiões, porém raras, o médico pode usar cirurgia ou algum outro procedimento para remover o coágulo. o Os objetivos principais da terapêutica de embolia pulmonar são:
o * Impedir que o coágulo sanguíneo cresça. o * Impedir a formação de novos coágulos.
13- Assistência de enfermagem em emergência e urgência a pacientes adultos e pediátricos com problemas Neurológicos:
o DOENÇAS CEREBROVASCULARES NA EMERGÊNCIA o ATENDIMENTO DO PACIENTE EM COMA o ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME) o ATENDIMENTO AO PACIENTE COM CRISE EPILÉPTICA NA EMERGÊNCIA o ATENDIMENTO DE EMERGÊNICA AO PACIENTE COM ESTADO CONFUSIONAL AGUDO DROGAS o ATENDIMENTO AO PACIENTE COM HISTÓRIA DE SÍNCOPE o ATENDIMENTO DO PACIENTE EM COMA o ATENDIMENTO A PACIENTES COM CEFALÉIA NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA o DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA

FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABlX8AD/politrauma-abcde-assistencia-urgencia-emergencia#



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