quinta-feira, 30 de junho de 2016

DOENCA DE EDSON CELULARI DEVE ATINGIR 10 MIL BRASILEIROS EM 2016. E O AGROTOXICO PODE SER UMA DAS CAUSAS!

DOENCA DE EDSON CELULARI DEVE ATINGIR
10 MIL BRASILEIROS EM 2016. E O AGROTOXICO PODE SER UMA DAS CAUSAS!
Nesta semana, o ator Edson Celulari, 58, anunciou estar com um tipo de câncer do sangue considerado raro, o linfoma não Hodgkin. A doença tem ganhado mais notoriedade, não só por ter acometido pessoas públicas – como o ator Reynaldo Gianecchini e a presidente afastada Dilma Rousseff –, mas também pelo salto no número de casos nas últimas décadas, sendo o câncer que mais cresceu no mundo.
Uma das hipóteses para esse crescimento é o uso de agrotóxicos.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de casos de linfoma não Hodgkin praticamente dobrou nos últimos 25 anos. A estimativa para este ano é de 10.240 registros da doença – 5.210 em homens e 5.030 em mulheres.
Entretanto, as causas do aumento ainda são desconhecidas. “O linfoma é uma doença ‘democrática’. Ela atinge igualmente homens e mulheres de todas as idades. Mas atinge principalmente os mais velhos. A população acima dos 60 anos está aumentando no mundo, e esse é um dos componentes do aumento da doença”, explica o hematologista Carlos Chiattone, que é um dos diretores da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e coordenador do núcleo de linfomas do Hospital Samaritano de São Paulo.
Porém, o envelhecimento da população explica somente uma parte do crescimento do número de linfomas, o que faz os cientistas acreditarem que há alguma causa ambiental relacionada.
“Uma das hipóteses é que os agrotóxicos sejam a causa. Ainda não é possível afirmar porque esses estudos demandam acompanhar as populações por longos períodos, mas é uma possibilidade”, aponta Chiattone.
Chances
Se por um lado os casos de linfomas estão aumentando, por outro o prognóstico de cura é animador. “Se o tumor for mais agressivo, as chances de cura são em torno de 60% a 70%. Se o diagnóstico for feito em estágio inicial, sobe para 90%. Até os tumores indolentes, que são incuráveis, são bem possíveis de ser controlados”, comenta o patologista Fernando Soares, diretor do departamento de anatomia patológica do hospital AC Camargo Cancer e membro da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).
Os linfomas são o campo da medicina em que as imunoterapias (tratamentos que vão diretamente nas células cancerígenas) estão mais desenvolvidas, aumentando ainda mais as chances do paciente.
Sintomas
"Doença de Edson Celulari deve atingir 10 mil brasileiros em 2016. E o Agrotóxico pode ser uma das causas!"
Doença de Edson Celulari deve atingir 10 mil brasileiros em 2016. E o Agrotóxico pode ser uma das causas!
22 JUNHO 2016 em linfoma, Bem-estar, agrotóxico
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Nesta semana, o ator Edson Celulari, 58, anunciou estar com um tipo de câncer do sangue considerado raro, o linfoma não Hodgkin. A doença tem ganhado mais notoriedade, não só por ter acometido pessoas públicas – como o ator Reynaldo Gianecchini e a presidente afastada Dilma Rousseff –, mas também pelo salto no número de casos nas últimas décadas, sendo o câncer que mais cresceu no mundo.
Uma das hipóteses para esse crescimento é o uso de agrotóxicos.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de casos de linfoma não Hodgkin praticamente dobrou nos últimos 25 anos. A estimativa para este ano é de 10.240 registros da doença – 5.210 em homens e 5.030 em mulheres.
Entretanto, as causas do aumento ainda são desconhecidas. “O linfoma é uma doença ‘democrática’. Ela atinge igualmente homens e mulheres de todas as idades. Mas atinge principalmente os mais velhos. A população acima dos 60 anos está aumentando no mundo, e esse é um dos componentes do aumento da doença”, explica o hematologista Carlos Chiattone, que é um dos diretores da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e coordenador do núcleo de linfomas do Hospital Samaritano de São Paulo.
Porém, o envelhecimento da população explica somente uma parte do crescimento do número de linfomas, o que faz os cientistas acreditarem que há alguma causa ambiental relacionada.
“Uma das hipóteses é que os agrotóxicos sejam a causa. Ainda não é possível afirmar porque esses estudos demandam acompanhar as populações por longos períodos, mas é uma possibilidade”, aponta Chiattone.
Chances
Se por um lado os casos de linfomas estão aumentando, por outro o prognóstico de cura é animador. “Se o tumor for mais agressivo, as chances de cura são em torno de 60% a 70%. Se o diagnóstico for feito em estágio inicial, sobe para 90%. Até os tumores indolentes, que são incuráveis, são bem possíveis de ser controlados”, comenta o patologista Fernando Soares, diretor do departamento de anatomia patológica do hospital AC Camargo Cancer e membro da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).
Os linfomas são o campo da medicina em que as imunoterapias (tratamentos que vão diretamente nas células cancerígenas) estão mais desenvolvidas, aumentando ainda mais as chances do paciente.
Sintomas
Nem sempre o linfoma aparece acompanhado de sintomas, mas quando há manifestação clínica, os sinais mais comuns são febre, sudorese intensa, perda de peso e de apetite e aparecimento de linfonodos aumentados no corpo, também conhecidos como ínguas.
"Quando essas ínguas surgem em regiões como pescoço ou axilas, as pessoas costumam notar mais rapidamente, mas, dependendo de onde a doença estiver localizada, as ínguas só vão ser notáveis quando a doença estiver mais avançada", diz o especialista.
Scheinberg explica que não há fatores de risco bem definidos para o aparecimento do linfoma. "Em alguns casos, ele pode estar associado a condições em que o sistema imune está comprometido, como em situações de pós-transplante. Há também casos de infecções associadas ao linfoma, mas na maioria dos casos, a causa não está bem definida", diz.
O especialista diz que, por mais que o linfoma possa surgir em uma área específica do organismo, a doença deve ser tratada de forma mais abrangente, porque o sistema linfático está presente em todo o corpo e, portanto, as células tumorais também podem estar espalhadas.
Por isso, não é possível combater esse tipo de câncer com uma cirurgia, por exemplo. "O tratamento mais indicado inclui quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia", diz o especialista. Em casos muito específicos, o tratamento complementar é feito com um autotransplante de medula óssea. O procedimento foi adotado no caso de Reynaldo Gianecchini.
Fonte: O Tempo

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